Você não é Presidente mais.
Temos dificuldade de mensurar o que é real e ficção, à medida que a comunicação assumiu essa transcendência e passamos a ficar conectados 24 horas por dia. A tela e a vida se confundem. E é através das telas de celulares e computadores e TVs que nos vem chegando a narrativa do fim como parte dessa cultura de massas. A indústria cultural já nos vem preparando espiritualmente há tempos, ao pontuar o fim do mundo como hipótese em suas superproduções, séries, vídeo games, músicas e toda a produção artística e no trabalho que as subjaz, permitindo assim a construção dessas obras de propaganda, filosofia, entretenimento, peças feitas, principalmente, para ganhar dinheiro. Então, normaliza-se a hecatombe como um produto a mais, mas uma mercadoria especial, a partitura no convés do Titanic.
É a indústria cultural quem nos diz que o mundo vai acabar. Mas não precisa ser assim. Há que ouví-los, tirar as conclusões, e refutá-los.
Eles nos entretém propondo-nos eleger dentre as formas aquela que mais nos "agrada", mas o The End é incontornável. Pode-se escolher as formas: Zumbis, doenças pandêmicas, invasão alienígena, guerra, catástrofes naturais as mais diversas, apocalipse nuclear, a colisão de outro cometa, tempestades solares. Mas, o certo é que:
1) segundo eles, o mundo vai acabar;
2) parte desse "acabar" é a perda dos valores humanos mais básicos, dentre eles, o do reconhecimento humano universal.
3) a separação da natureza se converte em guerra de extermínio, já que o mundo se volta contra a humanidade, sendo assim uma vingança diante do agir maligno da espécie humana. Assim, o homem, a mulher, ao se constituírem como senhores da natureza, erigiram uma dinâmica caótica contra a natureza, que se vinga sobre a humanidade.
Essas tragédias ficcionais e faccionais pontuam sempre que o processo levará a uma seleção na humanidade. Pela tragédia em si, seria reduzida enormemente a quantidade de pessoas, uma situação em que haveria humanos e humanos de segunda classe, desumanizados - zumbis, infectados, vítimas já perecidas diante das catástrofes. Haveria, portanto, uma moratória moral diante do nosso dever com o ser humano universal, que se resumiria a uma parcela ínfima da humanidade, em luta contra todo o restante.
E querem que a gente aceite isso, de boa. E parece que o problema é que vai ter pane na internet. Querem-nos espectadores comportados do espetáculo dantesco do capitalismo suicida. Precisamos insurgir-nos contra esse roteiro, desnaturalizar a tragédia, precisamos agir. Se eles querem que vejamos como um roteiro de ficção uma hecatombe, temos de romper com essa farsa e saber que cada um, cada uma vale a pena.
E querem que a gente aceite isso, de boa. E parece que o problema é que vai ter pane na internet. Querem-nos espectadores comportados do espetáculo dantesco do capitalismo suicida. Precisamos insurgir-nos contra esse roteiro, desnaturalizar a tragédia, precisamos agir. Se eles querem que vejamos como um roteiro de ficção uma hecatombe, temos de romper com essa farsa e saber que cada um, cada uma vale a pena.
O capitalismo é a crise. Isso se desnuda face ao que se exige da humanidade para superar as crises econômica e de saúde, a pandemia. Urge cada vez mais ver a comunidade humana interdependente, a vida em sociedade. As informações de onde se vence a epidemia dão conta exatamente da união e da solidariedade como única alternativa. O individualismo é a morte.
A China está vencendo o Coronavírus. O caminho foi a união nacional sob a égide do Socialismo de Mercado, que reúne em um país dois sistemas, sob a liderança do Partido Comunista Chinês. O Presidente Xi Jin Pin chama o enfrentamento à epidemia do coronavírus de Guerra Popular; essa união de esforços do Partido, do Estado, da Academia, das FFAA, dos Movimentos Sociais, dos Trabalhadores e do Mercado numa economia em guerra contra o coronavírus. Isso se materializa numa vitória no controle dos casos no país e na busca de um tratamento e de formas de superar a epidemia.
Nessa batalha, vemos a necessidade de um olhar solidário como pré-requisito para a vitória. Olho por olho e ficaremos todos cegos, só cuidando uns dos outros é que poderemos evitar uma tragédia. Tolhidos no toque, no abraço e no beijo, sob quarentena, enfrentando a destruição da Saúde Pública, precisamos reforçar a solidariedade e o apoio mútuo, até porque a pandemia ocorre em cenário de tragédia econômica e sob um desgoverno jamais visto na História do Brasil. As medidas anunciadas são pífias e mesmo contraproducentes. Não só o papel do presidente, sua capacidade, mas o seu modelo, o neoliberalismo acabou, e é preciso enterrá-lo, se possível de cabeça para baixo. Todas as medidas de combate à crise econômica passam por rasgar as receitas neoliberais uma a uma. Exige-se uma forte política anticíclica, massivos investimentos sociais, proteção aos trabalhadores precarizados, desempregados, aos idosos, às famílias.
Mas sob Bolsonaro, o remédio é mais veneno. Propor cortar pela metade o salário de 39 milhões de trabalhadores e trabalhadoras formais é destruir sem remissão a economia brasileira e promover o genocídio na classe trabalhadora. Duzentos Reais matarão de fome os "empreendedores", em verdade trabalhadores expulsos do mercado de trabalho pela destruição politiqueira, fascista e entreguista da economia nacional. Cortar salários pela metade é um crime contra as famílias, parte do descalabro promovido no país, despreparado e sem comando. Enquanto nos Estados Unidos, Meca dos fascistas liberais, há o apoio econômico e social, aqui, o pernicioso delirante propõe a cova e o abandono e debocha diante da iminente doença e morte a grassar em nossos lares. É inaceitável, tem de acabar. Crimes de responsabilidade não faltam e veremos desenhar-se diante de nós a mais insana política higienista nazista da história, porque é o DNA perverso desse desgoverno a incompetência e o abandonar os pobres, a população de rua, os mais vulneráveis à própria sorte. É preciso deter esse genocídio e não deve haver hesitação em recomposições que permitam criar as condições políticas para isso.
Sem comando não se vence uma guerra. E é a total falta de comando que o país vive. Longe de baixar a bandeira, somos chamados à reafirmar a Frente Ampla e a União Nacional contra o coronavírus e a crise, que passa por unir todas as pessoas no cuidado coletivo e na prevenção, ampliando as redes de apoio e solidariedade, verdadeiro abraço necessário nos tempos de hoje. União em defesa da economia nacional, da saúde das famílias, do cuidado com os mais pobres, de uma saúde pública que proteja a população, sem dar lucro, mas salvando vidas. Contudo, se prevalecerem a falta de coordenação, de autoridade, de capacidade técnica e de medidas econômicas, veremos aterrados uma tragédia nacional.
O momento é gravíssimo, o cientista Miguel Nicolelis alerta, o tsunami está chegando. E a transmissão em escala geométrica e a mortalidade do coronavírus situa-nos diante da aterradora escala dos milhões de almas. Uma tragédia sem precedentes não poderá ser vencida sob o comando de uma súcia de sociopatas, corruptos, entreguistas e incompetentes totais. Não será possível. Bolsonaro precisa acabar porque o Brasil está em grave perigo. Profético foi o jovem haitiano que disse que Bolsonaro não é presidente, porque não é mais presidente naquilo que mais importa, ele não nos ajudará a vencer o coronavírus, Bolsonaro é a máxima incompetência e a maldade em tempos de tragédia. Será incontornável superá-lo, a realidade política mudará drasticamente.
Amparemo-nos no SUS, na solidariedade, na ciência e promovamos a união nacional, os esteios que podem nos salvar, e cuidar-se e do próximo é dever de todos e todas. É política distribuir a correta informação sobre a prevenção e a quarentena, seguir as orientações sanitárias é um dever cívico, humano, é preciso deter a progressão do contágio contando com a consciência das pessoas. É preciso, no entanto, entrar em quarentena, mas sem deixar a solidariedade jamais. É preciso reconectar-nos de outros modos, mas estar mais unidos que nunca. As urgências, o crescimento, o sentido próprio do labirinto mudou radicalmente e somos desafiados a defender nossas vidas e a resgatar a utopia, a solidariedade.
E em nada disso poderemos contar com o Presidente da República, diante dessa hora tão crítica. Para o que interessa, salvar vidas, ele não é presidente mais, é um estorvo, parte do problema. Ele é a confluência humana da crise econômica e sanitária, é um obstáculo diante do Brasil ameaçado. São as nossas vidas, as vidas dos que amamos que sua irresponsabilidade ameaça. É preciso isolá-lo e ao vírus. E a consciência nacional avança nesse rumo, celeremente, a Frente Ampla é a única saída.
Amparemo-nos no SUS, na solidariedade, na ciência e promovamos a união nacional, os esteios que podem nos salvar, e cuidar-se e do próximo é dever de todos e todas. É política distribuir a correta informação sobre a prevenção e a quarentena, seguir as orientações sanitárias é um dever cívico, humano, é preciso deter a progressão do contágio contando com a consciência das pessoas. É preciso, no entanto, entrar em quarentena, mas sem deixar a solidariedade jamais. É preciso reconectar-nos de outros modos, mas estar mais unidos que nunca. As urgências, o crescimento, o sentido próprio do labirinto mudou radicalmente e somos desafiados a defender nossas vidas e a resgatar a utopia, a solidariedade.
E em nada disso poderemos contar com o Presidente da República, diante dessa hora tão crítica. Para o que interessa, salvar vidas, ele não é presidente mais, é um estorvo, parte do problema. Ele é a confluência humana da crise econômica e sanitária, é um obstáculo diante do Brasil ameaçado. São as nossas vidas, as vidas dos que amamos que sua irresponsabilidade ameaça. É preciso isolá-lo e ao vírus. E a consciência nacional avança nesse rumo, celeremente, a Frente Ampla é a única saída.
Unamos a todos contra o coronavírus, defendamos o país da irresponsabilidade de Bolsonaro e vamos salvar o Brasil!
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