Estamos em tempos de confusão e acirrada, polarizada luta de classes.
Há interesses externos que anseiam por se apoderar do Pré-Sal. E temos brasileiros que trabalham diuturnamente para entregá-lo, pasmem.
Muito de furor ético por aí esconde indisfarçável elitismo e hipocrisia de nostálgicos da condição de elite da colônia, uma turma cujos ancestrais mentais ou genealógicos remontam àquelas pessoas que ladearam D. João VI, mas não apenas; também latifundiários, beneficiários da escravidão, uma parcela parasitária da sociedade brasileira e que acumulou privilégios de toda a sorte, e é de um patético sabujismo face aos Estados Unidos. Essa subserviência à metrópole de parte dos 20% sempre dominou a política, a economia brasileiras. Explica-se: os 20% cabem na sociedade com os de fora, são agentes do imperialismo. É espantosa a fidelidade com que este setor sempre elogia Metrópole, o o Escravismo. Acham que há cidadãos de primeira e segunda categoria e, realmente são contra a mudança do Brasil, se isso é em favor das maiorias.
E esses 20% estão nostálgicos de seu suposto papel. Mas o Brasil mudou. Seu povo está de pé. Tem profissão, avançou na escolarização, no consumo, nos direitos, tem casa,o Brasil floresceu.
Mas falta disputar as opiniões da maioria do povo, mais uma vez, para retomar a ofensiva. É preciso tornar claro para a Nação a encruzilhada em que o país está. Por isso, o diálogo, a unidade, e a construção de uma frente ampla (democrática, patriótica e popular) são indispensáveis.
A oposição quer paralisar o Brasil e vê-lo prostrando diante da crise econômica. O governo tem lutado para impedir a crise e seus impactos, mas é sabotado por todos os lados. A elite subalterna do imperialismo impede o país de funcionar e promove um descarado ataque ao Pré Sal, com vistas a tirar do Brasil os 30% de reserva de mercado brasileira e a causar gravíssimo dano de imagem à Petrobrás e a TODAS as empreiteiras brasileiras que se notabilizaram por serem competitivas no mercado mundial e prodigiosas em engenharia. Há um claríssimo propósito de causar a paralisia e mesmo a falência e a criminalização de empresas com centenas de milhares de trabalhadores.
E eles dizem, sem pudor, que retirarão os direitos dos trabalhadores com a terceirização e que colocarão os adolescentes pobres de 16 e 17 nas penitenciárias do 4º país em número de presos no mundo. E querem tirar a reserva do Brasil sobre 30% dos itens da construção do pré-sal. Essa é a agenda da direita: golpe, perda de direitos, entrega do Pré-Sal, e da Petrobrás.
Jamais se viu isso na História do Brasil. Estão se cometendo ilegalidades. Causa imensa preocupação a nova teoria jurídica para a qual não é necessário provas (Domínio do Fato) e primeiro deve-se prender o sujeito meses e meses para ele "confessar". Isso mostra inaceitável desprezo ao Estado de Direito e, na prática, parte do judiciário age como um agente econômico e politico partidário que atinge duramente a economia brasileira, em especial porque tem atuado em sintonia com imensos grupos de comunicação. Dano de imagem, processo e prisão destroem qualquer empresa. A pergunta é: quem perde, quem ganha?
250 mil trabalhadores perderam empregos. O Brasil se fragiliza, e há uma clara ingerência que sabota a governabilidade da Presidenta com o objetivo de a derrubar. Há forças desestabilizadoras da democracia que cercam Dilma.
Os barões da mídia, a direita raivosa e neoliberal, os religiosos caça-níqueis, os especuladores e amigos dos EUA e uma franja do serviço público das carreiras de Estado, partidarizada e atuante, e que demonstra ter a pretensão de se tornar um intelectual orgânico desse "agregado infeliz de sangue e cal" (A. dos Anjos) . Concuros feitos exatamente havidos durante Dilma e Lula.
A justiça midiática surge como um aprofundamento da ideologia do SALVADOR DA PÁTRIA, dando-lhe toda a aura de brilho das carreiras de estado do judiciário e uma ideia de país e de economia. Segundo temos ouvido, seria necessário refundar a república. E há uma forte convicção que quer não apenas punir, mas deseja impedir o Estado de contratar com as empreiteiras que exploram o Pré-Sal e a Petrobrás.
Ora, isso não é papel de juiz.
Quando vemos o TCU ameaçar o mandato da Presidenta Dilma, dado pelo povo, quando vemos a imprensa brasileira, não resta dúvida:
Isso é um golpe!
É preciso unir-nos em defesa da democracia, do Brasil e dos direitos do povo! Denunciemos! O povo precisa entender o que está em jogo!
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